segunda-feira, 17 de junho de 2024

Foz do Iguaçu - Dia 5: Templo Budista e tempo sobrando

 

Perdeu os posts dos outros dias? A gente ajuda:

IMPORTANTE: Nossa viagem aconteceu do dia 16 ao dia 21 de abril de 2024. Portanto, lembre-se que todos os preços descritos aqui se referem a esta época, ok?

Três dias completos são mais que suficientes em Foz do Iguaçu, mas como o voo estava mais barato no domingo, acabamos ficando um dia extra. Isso pode ser bom caso algum dia chova e os planos precisem ser alterados, mas felizmente não foi o caso, então ficou esse dia sobrando mesmo.

A única atração que ainda queríamos conhecer era o Templo Budista. Tem um ônibus que teoricamente vai lá perto e você pode caminhar o restante do caminho, mas pegamos esse e eu não recomendo.

Primeiro porque a região onde o ônibus para é um pouco mais deserta, já que não tem outras atrações turísticas por perto.

Segundo porque mesmo que você não seja neurado com assalto como eu e Meu Bem, o caminho do ponto de ônibus até o templo é uma subida considerável no sol.

Então meu conselho é pegar um Uber, o nosso ficou cerca de 20 reais na volta do templo para o nosso hotel no centro, então a ida deve ficar mais ou menos o mesmo valor. É tranquilo pegar Uber lá, sempre tem vários chegando e saindo o tempo todo.

Templo Budista:

Pátio principal do templo

Vou dizer que é uma atração imperdível? Não é. É legal porque é diferente das igrejas católicas, que normalmente são as mais comuns como ponto turístico, o templo tem um jardim bonito, uma vista legal, mas é pequeno e simples.

Se você está a toa, como era o nosso caso, vale a visita, até porque a entrada é gratuita.

O templo em si

Como eu disse, é pequeno, então é um passeio rápido. Mesmo passando na lojinha, andando pelos jardins, lendo as plaquinhas, devemos ter gastado cerca de uma hora lá dentro.

A luz para fotos de manhã é excelente lá

Almoço: 

Depois do templo voltamos para o hotel e almoçamos lá perto mesmo, no restaurante da esquina que se chama O Gaúcho. Ele tem rodízio de churrasco e parece ser bem popular, mas eu e Meu Bem somos pessoas que comem pouco, então rodízios raramente valem a pena para nós.

Então nos levaram para o puxadinho do restaurante, que se chama Quintal do Gaúcho

E o resto do tempo?

Pertinho do nosso hotel tinha uma "Feira Iguaçu", ela fica na calçada da rua Engenheiro Rebouças nos dois quarteirões do cruzamento com a Avenida Brasil.

Assim como a feirinha de Puerto Iguazu, não tem barraquinhas, são lojinhas uma ao lado da outra. Essas vendem uns souvenirs mais clichês: camisetas, chaveiros, ímãs de geladeira, pelúcias... achamos até alguns alfajores. Não pareciam muito artesanais, mas dá para levar de lembrancinha pros parentes e amigos. 

Esse também foi um passeio rápido, são poucas lojas, então passamos o restante do dia na piscina do hotel, então reforço minha recomendação de pegar um bom hotel caso fique muitos dias na cidade.

Algumas outras opções de passeio que eu não fiz e portanto não sei dizer se valem a pena ou não:

Mesquita

Passeio da Lua Cheia nas Cataratas 

Museu de cera

Churrascaria Rafain

Cassino argentino

Duty Free argentino

Jantar: 

Jantamos em um lugar bem pequenininho perto do nosso hotel, na Avenida Brasil, chamado Damasco's. Fomos apenas porque era perto e porque tinha uma placa falando que serviam crepes, eu gosto de jantar crepe, acho uma comida leve. E sinto dizer que me arrependi porque deveria ter ido antes e jantado lá todos os dias. Um enorme PLEASE COME TO BH eu amei muito!

Os crepes são bem grandes, se não estiver com muita fome vale a pena dividir. Muitos sabores diferentes, doces e salgados, também tem vários sabores de suco e um balcão de doces árabes bem incomuns no Brasil. E todos os funcionários uns fofos! 10/10.

Ah! E ainda é barato. Comeos um crepe cada um, com bebida e experimentamos um docinho por 30 reais por pessoa.

E foi isso. Ficou alguma dúvida sobre Foz? Coloca aí nos comentários e faremos o possível para responder :)

Quer ver os outros dias? Tá na mão:

quinta-feira, 6 de junho de 2024

Foz do Iguaçu - Dia 4: Cataratas Lado Argentino + Puerto Iguazu + Marco das Três Fronteiras

Cataratas vistas pelo lado argentino (trilha superior)

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IMPORTANTE: Nossa viagem aconteceu do dia 16 ao dia 21 de abril de 2024. Portanto, lembre-se que todos os preços descritos aqui se referem a esta época, ok?

Uma pergunta comum para quem vai a Foz pela primeira vez é: Qual lado das cataratas visitar? A minha resposta é simples: se puder, os dois. Apesar de ser a mesma atração, as visões e experiências dos lados brasileiro e argentino são muito diferentes.

Se puder ir em apenas um, eu recomendo o brasileiro. Muita gente gosta mais do lado argentino porque chega mais perto das quedas d'água, mas eu acho a vista do lado brasileiro muito mais bonita e a estrutura dos parques nem se compara, o do Brasil é muito mais organizado. De qualquer forma, eu e Meu Bem estivemos dos dois lados e vou contar a experiência para vocês.

Preparação para a Argentina:

Como chegar lá: Caso decida ir sozinho, como nós fizemos, lembre-se de que, assim como no Paraguai, existe um risco grande de a internet do seu celular não funcionar, portanto, baixe o mapa da região para usar offline no Google Maps antes de sair de casa!

Existem três opções para ir à Argentina:

1- De Tour: É a opção mais prática e segura, buscam e deixam você no hotel em Foz, a maioria das agências fazem o tour do parque com parada no centro de Puerto Iguazu. Os contras são os de sempre: fica mais caro e você vai precisar seguir o horário dos outros.

2- De Uber: Foi o que fizemos e vai para a série "Blogueiros também erram" porque talvez não tenha sido a melhor ideia. O problema é que, assim como no Paraguai, o Uber não pode cruzar a fronteira, mas, diferente do Paraguai, a atração que você vai não é perto da fronteira, então depois de cruzar você precisa pegar um ônibus até o parque das cataratas. 

Outra burrice que fizemos foi descer do Uber na imigração brasileira. Fizemos isso porque o aplicativo do Uber não deixa colocar o destino na imigração argentina. Nós, inocentes, pensamos que seria perto. Spoiler: não é. Haha Precisamos pegar um ônibus da imigração brasileira para a da Argentina (que felizmente também ia para as cataratas). 

O guarda da imigração brasileira disse que é só falar com o Uber que eles levam até a imigração argentina, mesmo o app não deixando colocar lá como destino, eles só não podem atravessar. Aí você faz a imigração e pega um ônibus para as cataratas. Não tem erro, o ponto é bem na saída da imigração, você vai ver o ônibus e tem escrito bem grande que ele vai para o parque.

Nosso Uber deu 20 reais, que é o mesmo preço do ônibus para duas pessoas. Só que o uber você tem que pagar ele e depois o ônibus de novo. O ônibus é um pagamento só.

3- De ônibus: Já deu pra perceber que esse é meu método recomendado caso você não vá de tour, né? Tem ponto lá perto do TTU, a passagem custa 10 reais (ou 2000 pesos) por pessoa e ele cruza a fronteira e depois segue até o parque das cataratas. 

Esse ônibus não aparece nem no Google Maps nem no aplicativo de ônibus de Foz, mas peça informação no seu hotel ou numa casa de câmbio que eles te falam onde tem um ponto.

Optamos por ir de uber até a fronteira porque o moço da casa de câmbio disse que o ônibus que vem do Brasil não podia passar da imigração argentina, igual o Uber, e teríamos que pegar outro ônibus lá. Mas como nosso Uber nos deixou na imigração errada, pegamos o ônibus que veio do Brasil e ele atravessou sim e foi até as cataratas de boas.

Inclusive é muito engraçado porque ele para na imigração argentina, todo mundo desce, mostra documento, passa no raio x e quando sai o mesmo ônibus está esperando para seguir viagem. Isso aconteceu na ida e na volta.

Falando em imigração argentina, temos um aviso importante aqui também:

Imigração Argentina: Muita gente sabe que não precisa de passaporte para entrar na Argentina por causa do Mercosul (não precisa mas você pode usar o passaporte se quiser, eles aceitam), você pode entrar com a identidade.

Porém, atenção, essa identidade precisa ser de NO MÁXIMO 10 anos atrás. Se for mais velha que isso, eles não aceitam mais.

Apenas em Puerto Iguazu, caso a sua identidade tenha mais de 10 anos, eles aceitam CNH que esteja dentro da validade. Se for entrar na Argentina por outra cidade, Buenos Aires, por exemplo, eles não aceitam CNH. Só pode passaporte na validade ou identidade com menos de 10 anos.

Ok. Transporte organizado, documentos prontos, só falta uma coisa para terminar a organização da viagem:

Dinheiro: A moeda da Argentina são os pesos, que são muuuito desvalorizados e parece que cada dia desvalorizam mais. Quando fomos, em abril de 2024, 1 real valia cerca de 200 pesos. 

Todas as casas de câmbio de Foz vendem pesos, nós, tolos, compramos alguns, mas chegamos à conclusão de que não era necessário. Todos os lugares que fomos em Puerto Iguazu aceitavam reais, inclusive os vendedores da feirinha, muitas vezes com uma conversão melhor que a das casas de câmbio. Só não recomendo usar cartão por causa do IOF, leve dinheiro vivo se puder.

O único lugar onde não me lembro de ver o preço em reais foi o Parque das Cataratas, então recomendo levar em pesos apenas o valor dos ingressos, que é de 20.000 pesos por pessoa (cerca de 100 reais), e mais uns trocados para comprar água, então talvez 25000  pesos por pessoa ao todo.

Se mesmo assim você quiser converter pesos, para ter noção de valores, eu e Meu Bem pegamos 50.000 pesos por pessoa para pagar o ingresso do parque, os ônibus, o almoço e alfajores que compramos na feirinha. Sobraram apenas 200 pesos para cada, mas comemos pouco. Acho que teria sido mais tranquilo se tivéssemos pego 70000 pesos para cada. 

Mas insisto que o melhor é pegar só 25000 para o parque e pagar o resto em reais. Até porque se sobrarem pesos, você vai tomar mais prejuízo na hora de converter de volta para reais.

LEMBRE-SE DE CONFERIR O VALOR ATUALIZADO DO INGRESSO ANTES DE IR! Tem no site deles: https://iguazuargentina.com/tickets/es/

(Não é exatamente uma preparação para a Argentina, mas é um aviso de amigo: se você for seguir este roteiro e ir da Argentina direto para o Marco das Três Fronteiras, leve casaco. Você vai ficar até à noite e lá venta gelado)

Pronto! Tudo organizado, bora para o passeio.

Parque das Cataratas - Lado Argentino:

Exemplo de vista da trilha superior

Como mencionei antes, fomos até o parque das cataratas de ônibus que saiu da imigração do Brasil e custou 10 reais. Ele para bem na entrada na portaria do parque, não tem erro.

Também como mencionei antes, a entrada custa 20000 pesos (cerca de 100 reais) por pessoa que pagamos em dinheiro argentino. É possível comprar antecipadamente pelo site com cartão de crédito, mas tem IOF.

Entrando no parque você logo vai ver um balcão, provavelmente com fila, onde funcionários distribuem tickets de trem. Sim, você vai precisar pegar um trenzinho para circular pelo parque, bem parecido com o esquema dos ônibus no Brasil.

O trem já está incluído no ingresso, o bilhete é só para organização de horário de embarque.

Com o bilhete em mão, siga o fluxo para a próxima para que é uma construção com uma lojinha, lanchonete e um segundo balcão, que dá para a estação do trem. Espere nessa área até o pessoal do balcão chamar seu horário de embarque e aí embarque.

Existem 3 estacões do trem: Central, de onde sai o trem e que dá acesso à portaria para sair do parque depois, Cataratas e Garganta del Diablo. Porém, a estação Garganta del Diablo não está funcionando porque as fortes chuvas do ano passado levaram as estruturas das plataformas rio abaixo. Portanto, atualmente o trajeto é só pegar o trem da Central para Cataratas e depois voltar da Cataratas para Central.

Se quando você for visitar o parque a estação Cataratas del Diablo já estiver funcionando, vale a pena a parada lá porque as passarelas levam até bem pertinho da maior queda de todas, é impressionante (e um pouco assustador).

Descendo na estação cataratas há duas trilhas (ou senderos, em espanhol) para fazer: a superior e a inferior. Conforme seria de se esperar, na superior você vê as cataratas por cima e na inferior vê por baixo. Ou talvez no inferior vê pelo meio porque são muitas quedas dágua formando degraus e na verdade você vê algumas delas de baixo para cima, mas ainda há muitas para ver de cima para baixo.

Outra da trilha superior. Conseguem ver que é a queda d'água vista de cima? E a grade no canto direito da foto? Isso é o quanto a trilha chega perto

Embora eu goste mais do lado brasileiro que do lado argentino, preciso dar este crédito aos hermanos: as trilhas deles são bem mais acessíveis que as nossas. A trilha superior é 100% acessível, a galera leva carrinho de bebê e tudo (BASTANTE carrinho de bebê). A inferior tem algumas escadas de poucos degraus, mas mesmo assim boa parte dela ainda é acessível por rampa (mas não 100%). Nenhuma das trilhas é muito longa e boa parte delas é na sombra, então muita gente aproveita para levar crianças.

Recomendo fazer as duas trilhas sim, não é difícil e as vistas são bem diferentes. Se fizer questão de fazer uma só, eu gosto mais da superior.


Essas duas são vistas da trilha inferior

Ao terminar as trilhas, no caminho de volta à estação do trem tem um casarão que serve de museu, mas não quisemos visitar. Voltamos à estação Central e saímos do Parque.

AVISO: Diferentemente do lado brasileiro, no lado argentino NÃO tem bebedouros para encher garrafa de água. Leve sua água e/ou dinheiro/cartão para comprar lá dentro.

Almoço: 

Se quiser almoçar no parque, tem restaurante lá e lanchonetes (Eu e meu bem comemos uma empanada 2400 pesos só pra enganar a fome). Porém, parte da graça de ir ao lado argentino é passar no centro de Puerto Iguazu e comer um dos famosos bifes de chorizo argentinos.

Os ônibus do parque das cataratas para o centro de Puerto Igguazu saem do mesmo ponto onde você chegou. Você provavelmente vai ver um lá parado e as pessoas entrando. A diferença é que agora na volta você precisa comprar a passagem na agência e não direto com o motorista. A agência é uma lojinha em frente ao ponto de ônibus, não é difícil achar, tem uma varanda com cadeiras na porta. Qualquer coisa pode pedir informação a um funcionário, a maioria entende português. Se não me engano, a passagem foi 2000 pesos.

Para descer, pode descer no ponto final, quando o ônibus parar na rodoviária (daqui também saem os ônibus de volta para o Brasil). Aí é só voltar para a ultima avenida de onde o ônibus veio, os restaurantes ficam lá, bem tranquilo de ir a pé.

Tem três restaurantes mais famosos, todos bem perto um do outro e eles apareceram no Google Maps offline que eu baixei: La Rueda, El Quincho del Tio Querido e o que fomos, que é o Aqva. É um restaurante meio chique, não muito barato, mas achei que valeu a experiência e a comida estava muito boa!

Nós pedimos um filé mignon com batatas fritas e uma porção de arroz para dividir, deu 24200 pesos, que dá uns 120 reais já com os 10% do garçom. Não pedimos bebidas porque ficamos com medo de nossos pesos acabarem, como eu disse, 50000 para cada ficou meio pouco. Teria dado, mas como ainda era metade do dia, ficamos com medo.

Vale lembrar também que dividimos o prato. Nós comemos pouco e não estávamos com muita fome porque levamos lanche na mochila (comemos um pringles antes do almoço), mas se não tivéssemos lanchado acredito que precisaríamos ter pedido um prato para cada um, então a conta seria o dobro. 

Feirinha de Puerto Iguazu:

É bem pertinho da rodoviária também, dá para ir a pé do restaurante ou direto da rodoviária. 

Este foi o único momento em que meu Google Maps offline falhou. A feirinha aparece, ele te leva lá bem perto mas não no lugar certo. Mas botei meu portunhol e a cara de pau pra jogo, perguntei para um funcionário de um dos muitos restaurantes da região e ele me mostrou onde era.

Para o belo horizontino acostumado com a feira hippie, essa feirinha é uma grande decepção. Haha Primeiro porque não tem barracas, são algumas poucas lojas uma ao lado da outra. Segundo porque todas vendem as mesmas coisas pelos mesmos preços: vinhos, azeitonas/azeite, alfajores e doce de leite. 

Nós compramos só alfajores (1000 pesos ou 5 reais cada) para levar de presente e um doce de leite, mas confesso que não lembro quanto foi. Mas lembro que achei caro. Se você levou pesos, recomendo gastar o máximo possível na feira e/ou nas lojas da região porque não cotuma valer a pena converter de volta para reais. Nem que seja comprando bebidas para tomar no hotel ou no caminho (foi o que fizemos).

AVISO: Confira a validade do que for comprar. Não conferimos e depois vimos que alguns alfajores estavam vencidos :/

Para voltar para Foz é só voltar para a rodoviária e perguntar qual ônibus vai para Foz. É o ônibus da empresa amarela, não me lembro o nome, custava 2000 pesos e sai de hora em hora, sempre nos horários redondos (tipo 13:00, 14:00, 15:00, 16:00...) Nós pegamos o das 16h. 

Marco das Três Fronteiras:

Nós deixamos para ir no marco no dia que fomos para a Argentina porque ele é bem pertinho da fronteira, mas também não é muito longe do centro, então acho que você pode ir em qualquer dia em que consiga chegar lá perto do horário do pôr do sol, que é o mais recomendado. Independentemente do dia que você for, leve casaco! Lá venta gelado.

Tem um ônibus que passa lá perto, o 103 - Jardim das Flores, custa 5 reais como qualquer ônibus urbano de Foz. Porém os ônibus costumam parar de circular cedo, se você ficar até o fim do show, provavelmente vai ter que voltar de Uber.

IMPORTANTE: O Google Maps NÃO FUNCIONA para o transporte público de Foz. A cidade tem um aplicativo próprio chamado Unico Foz Trans. Funciona igual ao Google Maps, você coloca pra onde quer ir, de onde quer sair e ele te mostra os onibus disponíveis e a rota que eles vão fazer para você acompanhar em que ponto descer.

Mas nós optamos por ir de Uber porque já estava quase na hora do pôr do sol e precisávamos ser rápidos. O Ônibus que pegamos voltando de Puerto Iguazu vai até o TTU, no centro de Foz, mas pedimos ao motorista para nos deixar no primeiro ponto de referência dentro do Brasil que era o shopping Duty Free. De lá pegamos um Uber até o Marco, foi rapidinho e custou R$ 14,43. Para referência de preço, na volta fomos para o centro e ficou 19 reais.

Um aviso sobre a volta: O sinal de 5G é bem ruim no Marco, estávamos com um celular Vivo e um TIM e nenhum dos dois estava funcionando bem. Usamos o wifi do próprio Marco (que também não era grandes coisas) para chamar o Uber, mas você vai precisar ter paciência porque é muita gente chamando ao mesmo tempo com uma internet duvidosa. Se você conhecer um Uber ou um taxista legal, talvez seja bom combinar com ele um horário para te buscar sem você precisar chamar. Nós saímos de lá por volta de 21h.

O Marco das Três Fronteiras costumava ser apenas um obelisco pintado de verde e amarelo, bem sem graça, mas agora ele foi todo reformado, ele virou uma espécie de praça com casinhas e decorações que lembram a cultura dos três países (Brasil, Argentina e Paraguai), bem bonitinho, parece um cenário dos parques da Disney. 

Antigamente a visitação do obelisco era grátis, mas agora com a reforma eles cobram 49 reais por pessoa para entrar. Achei um pouco caro, principalmente se você não for no horário do show.

Olha as casinhas que fofas

A maioria das casinhas vende comidas de rua (pastel, cachorro quente, pipoca, açaí, essas coisas), mas tem um restaurante maior, a la carte, dizem que é bom mas é caro, chamado Cabeza de Vaca. Eles servem pratos típicos dos três países lá. 

A vista para o rio também é bem bonita e de lá dá para ver os obeliscos da Argentina e do Paraguai. O da Argentina também é decorado e também tem restaurantes e tudo mais, inclusive tem gente que faz o passeio de ir lá à noite, mas nós achamos só o lado brasileiro suficiente.

Outra "atração" são as placas apontando os três países, tem filas enormes para tirar foto com elas. A maior tem fotógrafo profissional (comprar a foto dele é opcional e você pode usar sua própria câmera também) e a menor não tem. A maior tinha fila até na hora que fomos embora, mas a menor ficou liberada depois que o show terminou, então fica a dica se quiser uma foto com placa.

Por isso que é legal ir no pôr do sol (esse horizonte já é no Paraguai. Haha)

Todo mundo recomenda ir no pôr do sol porque 1- a vista fica linda e 2- você pode ver o show cultural, que começa pouco depois do pôr do sol. Me disseram que era um showzinho sobre as três culturas, imaginei uns 15 minutos, mas é bem grande, demorou 1h30. Eles contam a história da região, na versão indígena e na versão européia (aqui você vai entender porque o restaurante se chama Cabeza de Vaca), tem acrobacia, tem dança, tem participação do público... eu acho que o show ainda precisa crescer em termo de número de dançarinos, mas ainda assim achei legal.

 Eles colocam cadeiras viradas para a parte da frente da apresentação, se conseguir um lugar nessa área, melhor, mas as cadeiras são muito disputadas, há grandes chances de você precisar ficar de pé. Aí entre ver de frente de pé ou ver por trás sentado, eu e Meu Bem escolhemos ver sentados mas por trás. Se escolher ficar de pé, lembre-se que é 1h30.


Galerinha reunida em volta do obelisco esperando pelo show

Jantar:

Depois do show o Marco esvazia muito rápido, mas as lojas de comida continuam abertas mais um tempo, então decidimos jantar por lá mesmo, sem filas, antes de ir embora. Compramos cachorro quente e uma bebida, ficou 30 reais por pessoa e apesar de simples, estava BEM gostoso.

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